Não acreditem em tuiteiros mentirosos, fofoqueiros e sensacionalistas.
Dinho Ouro Preto está bem e se recuperando, devendo ter alta na próxima semana, conforme esta notícia de O Globo anuncia.
O vocalista também publicou ontem uma carta no site oficial da banda (veja aqui), onde explica os momentos por está passando e demonstra que mantém o senso de humor, apesar de tudo:
Pequena curiosidade para os superticiosos: caí do palco no dia das bruxas e peguei a grave infecção que prolongou miha internação na sexta-feira treze. Que medo, ahahaha.
Nós do Circo continuamos torcendo pela recuperação desse ícone do BRock, sem dar bola pra gente mau-caráter, que tenta se aproveitar do sofrimento alheio para ganhar seus 15 minutos de fama. Xô, mazelas!
Vimos desaparecer vários ícones dos anos 80, como Michael Jackson, o brasileiro Herbert Richers e o diretor americano John Hughes.
É sobre este último que quero falar hoje.
John Hughes foi o diretor de cinema que conseguiu, como ninguém, captar a alma dos anos 80.
E mais que isso, captar a alma dos jovens.
Por causa disso era conhecido pela alcunha de “Steven Spielberg dos filmes adolescentes”. Adolescentes - que fique claro - pelos personagens retratados, já que as histórias sempre foram bem assimiladas por qualquer geração.
Ah, e não devemos esquecer também a inegável contribuição do John Hughes para a divulgação da música pop de qualidade nos anos 80, refletidas nas excelentes trilhas sonoras de seus filmes. Enfim, Hughes deixou sua marca na história do cinema por ter dirigido clássicos como os listados a seguir:
- Gatinhas e gatões (Sixteen Candles, 1984), sua estreia no cinema. Interessante notar que vários atores desse filme se tornariam famosos nos anos seguintes, entre eles o John Cusack (vide 2012).
- O Clube dos cinco (The Breakfast Club, 1985). A trilha sonora desse filme trazia (Don’t You) Forget About Me, responsável pelo estouro mundial do grupo britânico Simple Minds. Azar de Bryan Ferry, que tinha se recusado a gravar essa música. Ele simplesmente perdeu a chance de atingir o primeiro lugar entre os singles nos EUA.
- Mulher nota 1000 (Weird science, 1985). Só pra constar, essa mulher era nada mais nada menos que a Kelly Lebrock, de A Dama de Vermelho (The Woman In Red, 1984). Esses dois filmes foram suficientes para transformar a Kelly no grande sex symbol dos anos 80.
- Curtindo a vida adoidado (Ferris Bueller's day off, 1986). Este, o filme dos anos 80 por excelência. E se você ainda não o assistiu é porque provavelmente voce é um monge budista eremita isolado do mundo desde 1986.
Na trilha sonora, três petardos decibélicos, destacando cenas marcantes no filme: O duo suíço Yello e aquela música do refrão maluco “bom, bom!”, Oh! Yeah.
A publicidade de cigarros na TV e no rádio foi proibida em 2000 por Lei do José Serra (PSDB), então Ministro da Saúde e defensor da idéia.
Como não-fumante, aprovei a medida, mas é inegável que uma das coisas mais legais dos anos 80 eram os irresistíveis comerciais da marca Hollywood (embora as consequências para os fumantes fossem irreversíveis).
Mas vamos ao sucesso.
A Souza Cruz criou a marca Hollywood em 1931 e a intenção inicial era, sim, essa mesmo: associar o nome ao sucesso dos filmes da famosa indústria cinematográfica.
Nesse tempo o slogan adotado era "Hollywood, o cigarro da moda".
A idéia de vincular o nome aos esportes radicais só veio em 1973, quando a agência de publicidade Grant assumiu a conta e criou o novo slogan "Ao sucesso com Hollywood".
Com o tempo esse slogan sofreu pequenas variações, primeiro para "Hollywood. O sucesso." e, por fim, para "Isto é Hollywood. O sucesso."
O sucesso aconteceu pra valer nos anos 80, quando a galera se deliciava com todas aquelas imagens de gente bonita, carrões, iates, motos e sempre algum tipo de esporte radical que deixava todo mundo de boca aberta e imaginação a mil.
Mas o que realmente chamou a atenção para os comerciais foi justamente a sua trilha sonora.
O sucesso das trilhas foi tanto que influenciou as rádios pelo Brasil afora e fez com que cada novo comercial do Hollywood fosse aguardado ansiosamente, com todo mundo querendo saber qual era o próximo esporte e, principalmente, qual era a nova música de fundo.
Quem não lembra de músicas como Eye Of The Tiger, com Survivor, Jump do Van Halen, Kansas com Play The Game Tonight, You Give Love A Bad Name com Bon Jovi, Rosanna com Toto e Hold On com Santana?...
Mas as músicas que ficaram extremamente associadas ao produto foram Don't Stop Believe do Journey, a inesquecível Breaking All The Rules do Peter Frampton e a indefectível Only Time Will Tell do Asia (abaixo).
Também ficou famoso o jingle da marca cantado pelo vocalista do Whitesnake, David Coverdale, por ocasião do primeiro Rock In Rio e que, para surpresa de muitos, foi musicado pelo grupo brasileiro Roupa Nova. Os caras mandaram bem!
É como disse Raul Seixas certa vez: eu não sou "óliudi" mas sou O sucesso.
A cantora escocesa Annie Lennox, famosa nos anos 80, quando fazia parte da banda Eurythmics, agora também se destaca em na área social. Foi escolhida Mulher da Paz 2009, por sua luta contra a tragédia da AIDS na África.
A distinção foi concedida na 10a. Cúpula dos Laureados com o Nobel da Paz, em Berlim, Alemanha.
A notícia completa está aqui (em português de Portugal, para quem estranhar o palavreado esquisito):
A vida de Cazuza estará em breve na TV, marcando a volta do programa global Por toda a minha vida. É o que conta o portal R7:
O programa sobre Cazuza, que será interpretado pelo ator Daniel Granieri, terá depoimento do jornalista Pedro Bial, que foi colega de colégio do cantor. Outros que falarão sobre a convivência com o cantor, que morreu de Aids aos 32 anos em 1990, são Ney Matogrosso, que namorou Cazuza, e os amigos Bebel Gilberto, Sandra de Sá, Roberto Frejat e Ezequiel Neves, além dos pais do artista. A mãe Lucinha Araújo sintetiza o filho:
- Ele botou para quebrar. Foi uma vida intensa, mais rica do que a minha.
Curioso que a notícia é do portal R7, da Rede Record, inimiga mortal da Globo.
Entre os maiores mistérios do pop rock tupiniquim está a intrigante frase "segredos de liquidificador".
Essa curiosa expressão foi citada na música Codinome Beija-Flor, a primeira faixa do lado B do Cazuza, primeiro álbum solo do cantor após sua saída do Barão Vermelho, em 1985.
Desde então, essa metáfora povoa o imaginário dos fãs do Cazuza.
É essa geração oitenta (principalmente) que até hoje se pergunta: Que danado vem a ser segredos de liquidificador?
Uma pesquisa rápida no Google irá mostrar que as explicações são muitas. E as "viagens" também.
Tem até um blog que adotou essa expressão como nome.
E o João Bittencourt, dono do blog Segredos de liquidicador, achou uma explicação bem peculiar: seriam coisas que guardamos em nossas mais afiadas lâminas.
Há quem simplesmente acredite que o poeta não encontrou rima melhor. Neste caso, OS poetas, pois a letra é da dupla Reinaldo Arias e Ezequiel Neves.
Mas foi no blog Pensar Enlouquece, do Alexandre Inagaki (@inagaki) - que já abordou este assunto -, que encontrei o esclarecimento "oficial".
Pouco antes de cantar "Codinome Beija-Flor" em um dueto com Simone, durante um especial exibido pela TV Globo em 1989, o ex-vocalista do Barão diz que a expressão se refere a "uma coisa de língua no ouvido", exemplificando, com a própria língua, os movimentos circulares que dão sentido à metáfora. Enfim: melhor assistir ao vídeo (thanks, YouTube!):
Atualização em 06.07.2015: O blog "Segredos de Liquidificador" não está mais no ar e seu link foi substituído por uma imagem de arquivo do Archive.org.
Próximo sábado, dia 14, o cantor Roberto Frejat sobe no palco em terras potiguares. A notícia está no portal mossoroense Nomomento.com:
O cantor e compositor Frejat será a atração que irá substituir a banda Capital Inicial que foi retirada da programação do evento devido ao acidente com o cantor Dinho Ouro preto no último sábado (31), em Minas Gerais.
Quem gosta de rock do solto, não pode perder. O show faz parte do festival Mossoró Mix.
Atualização em 06.07.2015: O site dessa notícia (nomomento.com) não está mais no ar e a foto foi substituída por um vídeo da apresentação de Frejat no evento noticiado.
O site do DFTV informou ontem, em breve notícia, que o vocalista Dinho Ouro Preto, que sofreu traumatismo craniano durante show em Patos de Minas, já deixou a UTI. Diz a notícia:
O cantor Dinho Ouro Preto, da banda Capital Inicial, saiu da UTI do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, mas ainda não tem previsão de alta. Há uma semana, Dinho caiu do palco durante um show em Patos de Minas (MG). Ele teve traumatismo craniano e fraturas nas costelas e vértebras.
Ninguém discorda: juntamente com o Cubo Mágico (cubo Rubik) o Genius foi o brinquedo que se tornou a "cara"dos anos 80.
Lançado pela Estrela no início da década, o Genius era um jogo revolucionário. O primeiro, acredito, a ter um microprocessador (tirando os videogames, claro). Isso fazia dele um jogo "inteligente", um dos motivos prováveis pra terem mudado o nome original de Simon para Genius. Além, é claro, da brincadeira de "Simon says" ser totalmente desconhecida de quem não fazia inglês no CCAA.
É impressionante o fôlego, o vigor e a jovialidade de gente como Léo Jaime, Dinho Ouro Preto, Leoni, Kid Vinil, Toni Platão, Guilherme Isnard, Bruno Gouveia, Evandro Mesquita e Lobão.
A galera dos anos 80 parece ter encontrado a fonte da juventude.
O rosto de alguns pode até estar enrugado, mas a alma continua bela, alegre e solta.
A maioria dos nossos heróis oitentistas nos prova a cada dia que a juventude não é um período de vida; ela é um estado de espírito.
Eles conseguem manter a intensidade emotiva; a rebeldia consciente e o gosto da aventura e por isso encontram alegria no jogo da vida.
É com esse espírito jovial que muitos dos artistas que fizeram a nossa cabeça nos anos oitenta, continuam na estrada, seja com novas criações ou mesmo nos bastidores.
Essa galera sabe que ser jovem é saber envelhecer sem abdicar do novo.
E o novo, no caso, é o Twitter.
Não é à toa que nossos antenados heróis estão tuitando - que é o que tá mais em voga no mundo digital de hoje.
E é com essa ferramenta que nossos emblemáticos heróis, que ainda estão na estrada, pretendem fortalecer essa relação antiga e amigável com seus fans, esses jovens de todas as idades.
Para acompanhar seus ídolos dos anos 80 no Twitter, é só seguir os seguintes perfis:
Kid Vinil do Magazine: @kidviniloficial
Nando Reis dos Titãs: @nando_reis
Roger do Ultraje a Rigor: @roxmo
Lobão: @lobaoeletrico
Ritchie: @ritchieguy
Léo Jaime: @LeoJaime
Leoni do Kid Abelha e do Heróis da Resistência: @Leoni_a_jato
André Abujamra de Os Mulheres Negras: @andreabujamra
Pra quem assiste o 15 Minutos da MTV e fica intrigado com aquela plaquinha lá atrás escrito "ó o auê aí, ó!", tá aqui a explicação: a expressão é uma gíria que se popularizou entre os surfistas na década de 80 e acabou como clichê do surfista tapado. Significa algo como "olha a bagunça aí, pô!"
O vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo, com quadro de leve traumatismo craniano e pequenas fraturas nas costelas. De acordo com boletim médico divulgado nesta tarde, os resultados dos exames realizados pela manhã mostraram melhoras no quadro clínico.
A notícia está no site do MSN e por toda a imprensa.
Continuamos torcendo pela recuperaçaõ do vocalista. Dinho já deu mostras de que é um cara que sabe superar as barras mais pesadas. Com certeza vai vencer mais essa.
Galera, o acontecido em Patos de Minas já esta sob controle! Dinho passa bem! Banda e equipe agradecem o carinho dos fãs!
O texto acima é do twitter do Capital Inicial e está falando sobre a queda que o vocalista Dinho Ouro Preto sofreu durante um show ontem naquela cidade.
Dinho sofreu traumatismo craniano mas, a julgar pelo tuíte acima, está fora de perigo.